sábado, 19 de março de 2011

Bibliografia

livro de História 8º Ano
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conclusão

Com este trabalho fiquei  a saber mais detalhes sobre a revolução industrial em Inglaterra,a expanção darevolução Industrial,as novas fontes de energia e novos eventos,a revolução dos transportes,o liberalismo económico,a sociedade e mentalidade burguesa,o operariado,o sindicalismo,as ideias socialistas.  

OPERARIADO

O êxodo rural provocou um excesso de mão -de-obra nas cidades,o que fez baixar os salários e levou a que muitos operários aceitassem trabalhar,em más condições, e durante 15 o mais horas por dia .
O proletariado trabalhava em fábricas com más condições de higiene e segurança e vivia em casa insalubres,húmidas e mal iluminadas.Foi neste ambiente que nasceu e se desenvolveu o movimento operário e sindical e se desenvolveu as ideias do socialismo.
Em 1836, desencadeou-se uma crise industrial e comercial que lançou à rua milhares de operários. Organizou-se então a Associação dos Operários para a luta pelo Sufrágio Universal. Sufrágio foi o fim do voto censitário para todos os homens, (mulheres ainda não podiam votar). No ano seguinte essa associação elaborou uma extensa petição (Carta do Povo) para ser enviada ao Parlamento; surgiu o movimento denominado cartismo. Reivindicava-se o Sufrágio Universal, a igualdade dos distritos eleitorais, a supressão do censo exigido dos candidatos do Parlamento (que limitava essa possibilidade somente á burguesia rica e à nobreza), voto secreto, eleições anuais e salário para os membros do Parlamento (antes, somente os ricos possuíam condições de exercer a atividade política sem receber).

Sindicalismo

A França, muito mais do que outros países industrializados, conhece mais movimentos sociais decorrentes de contestações das reformas. Isso acontece por causa das origens do sindicalismo, bem como de suas particularidades e de suas evoluções. Comprovando a indiferença, desinteresse e ausência de engajamento dos assalariados, o país é visto como sub-sindicalizado e, até mesmo, "a-sindicalizado", tendo um dos mais fracos sindicalismo do mundo com uma taxa de sindicalização, com relação à população ativa assalariada, de apenas 8% em 2002.
Há sete especificidades ligadas à história e à organização do movimento sindical que contribuíram consideravelmente para a atual situação:
   A recusa do mutualismo - o movimento operário foi construído na clandestinidade e nas lutas sociais, tendo a característica de revolucionário por influência do socialismo e do anarquismo. Pela lei Waldeck-Rousseau de 21 de março de 1884, a República outorgou aos sindicatos o direito de constituir-se livremente sem autorização do governo. Sendo, então, enquadrados em um sistema de serviços, são convidados a desenvolver bibliotecas, agências de empregos e cooperativas. No final do século XIX, o sindicalismo passou a preferir a luta das classes adotando o capitalismo como inimigo comum à classe operária (Marx); não sem razão, pois em 1893 a implantação de sindicatos é definida como uma "mancha vermelha". Entretanto, a recusa ao sindicalismo de serviços explica a desafeição original dos assalariados.

sociedade e mentalidade burguesa

O processo que designamos de "Revolução Industrial" foi um dos momentos mais marcantes da História da Humanidade, caracterizado por tempos de inovação, exaltação, de novas experiências, de progresso a todos os níveis.

A Revolução Industrial surge como um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na segunda metade do século XVIII na Inglaterra e que se alargaram a todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX.

Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e a sua subsquente aplicação aos transportes e à indústria que provocaram a rápida mudança nos modos de produção, passando-se da manufactura para a maquinofactura.

A Revolução Industrial significa assim o conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, e que se saldaram:

- no fortalecimento da economia capitalista, amparada na grande indústria, no grande comércio e no poder dos Bancos;

- na implantação da Sociedade de Classes, assente na dicotomia Burguesia-Proletariado e na mentalidade burguesa.
Segundo W. Rostow, uma Revolução Industrial cresce segundo fases determinadas: na 1ª fase, a economia procura crescer (crescimento), sendo essa a sua função normal, e nesse sentido necessidade de se diversificar (diversificação/maturidade); na 2ª fase, como resultado do progresso económico e do mercado, procura-se aumentar o poder de compra da massa humana, para, dessa forma, esta consumir o que se produz, desde o essencial ao supérfluo (consumo em massa); e na 3ª fase, uma evolução para novas etapas da industrialização.

Liberalismo económico

A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, onde era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo em pleno desenvolvimento exigia isso. A idéia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio, na economia.

Essa teoria surgiu no final do século XVIII, tendo em François Quesnay um dos seus principais teóricos. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Outro pensador que contribuiu para o desenvolvimento da teoria do liberalismo econômico foi Vincent de Gournay. Ele dizia que as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais.

No entanto, o principal teórico e pai da teoria do liberalismo econômico foi Adam Smith. O economista escocês confrontou as idéias de Quesnay e Gournay, afirmando em seu livro “A Riqueza das Nações” as principais idéias do liberalismo econômico: a prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas através da atividade rural e nem comercial, mas sim, através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor.

Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”. Essa “mão invisível” traria benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a Livre concorrência, a Lei da oferta e da procura, sendo os primeiros a tratar a economia como ciência.

A revolução dos transportes

A revolução industrial provocou uma revolução nos transportes.

Em 1830, George Stephenson inventou a locomotiva a vapor, e conseqüentemente surgiram as ferrovias que evoluíram rapidamente, sendo encontradas nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Bélgica. Em 1850, surgiu a navegação a vapor.

Com as estradas de ferro e as embarcações a vapor, o transporte das mercadorias ficou mais rápido, o custo do transporte foi reduzido, e aumentou a troca de mercadorias. Conseqüentemente, a revolução dos transportes contribuiu para a ascensão do processo de industrialização

Novas fontes de energia e novos inventos

Por volta de 1870 deram-se importantes mudanças na indústria,a  nível mundial,o que levou alguns historiadores a falarem numa segunda revolução Industrial.
A invenção da turbina e do dínamo permitiram a produção de electricidade ,a descoberta de poços de petróleo e a invenção do motor de combustão permitiram a utilização de novas fontes de energia : a electricidade e o petróleo(gasóleo e gasolina).
Apareceram indústrias novas:
-A indústria química (medicamentos,fertilizantes,papel...)
-A indústria de materiais eléctricos,que produzia aparelhos eléctricos.
A indústria do aço desenvolveu-se muito devido à construção de máquinas,pontes,aranha-céus e caminhos-de-ferro.



Expanção da revolução industrial

A partir de 1830 foram canalizados importantes investimentos para o desenvolvimento dos transportes, um sector essencial na revolução industrial. Ao facilitarem o escoamento de produção e o abastecimento rápido e volumoso de matérias-primas, os canais de comunicação dinamizaram os mercados internos e externos. Estes investimentos, centraram-se, primariamente, na requalificação da mais tradicional e extensa via de comunicação: a estrada, para a qual foi determinante a técnica desenvolvida pelo escocês Mac Adam, a famosa macadamização, que viria a melhor significativamente a deslocação de diligências e mala-posta. Todavia, as estradas não conseguiram assegurar o transporte maciço de mercadorias e passageiros, pelo que o grande boom foi dado com a aplicação da máquina a vapor — criada por James Watt — aos transportes marítimos e ferroviários.

Até meados do século XIX, os primeiros navios a vapor, os steamers não foram capazes de suplantar os tradicionais veleiros clippers, porém, a partir de 1860, mercê da descoberta da hélice, da introdução da estrutura metálica, do aumento da tonelagem e da velocidade, o barco a vapor torna-se o grande instrumento do comércio marítimo e fluvial. Os vultuosos capitais necessários bem como os avultados lucros derivados do transporte de mercadorias e pessoas, levaram à criação de companhias de navegação, em particular especializadas nos trajectos entre a Europa e o Oriente. A esta melhoria de circulação marítima e fluvial juntou-se a renovação de portos e a construção de canais, nomeadamente os canais do Suez (1869) e do Panamá (1914).
Ao mesmo tempo, verificou-se uma expansão dos caminhos-de-ferro, associando os carris usados nas minas e pedreiras à locomotiva. Os caminhos-de-ferro tornaram-se prioritários para o investimento público. Assim, o caminho-de-ferro tornou-se, desde a segunda metade do século XIX um importante motor da «revolução industrial». O alargamento das vias de ferro significou também um novo e maior mercado de trabalho, ao mesmo tempo que criou novos mercados de transacções nacionais e transnacionais, ao deslocar pessoas e mercadorias com elevada frequência. Os seus elevados custos geraram mercados de capitais através de acções ou obrigações ferroviárias, que enriqueceram bancos e accionistas individuais, favorecendo a internacionalização dos capitais.

Revoluçao industrial em Inglaterra

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnologias com profundo impacto no processo prrodutivo em nível económico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entra nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.


sábado, 12 de março de 2011

INTRODUÇÃO

    Decidi fazer este trabalho no Blogger porque era uma forma prática de apresentar o trabalho. Neste trabalho vou falar sobre a revolução e o mundo industrial .

ÍNDICE

1-Capa
2-Índice
3-Introdução
4-Desenvolvimento
4.1-A Revolução Industrial em Inglaterra
4.2-Expansão da Revolução Industrial 
4.3-Novas fontes de Energia e novos Inventos
4.4-A Revolução dos transportes
4.5-Liberalismo Económico
4.6- Sociedade e Mentalidade Burguesa
4.7- Operariado
4.8-Sindicalismo
4.9- Ideias Socialistas
5-Conclusão
6-Bibliografia

REVOLUÇÃO E CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL




ESCOLA BASICA E SECUNDARIA DE ALFÂNDEGA DA FÉ


REVOLUÇÃO E CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL


                                                                                                                DANIELA PIRES 8ºB Nº5
ALFÂNDEGA DA FÉ 2011