domingo, 11 de dezembro de 2011

ARTE NOVA

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBj5mzYnKSR7KzIcaJNOcVRXm1Gt3qzMC_tfN3Y8LKv0spA5gWlW7e18RUcPXmZoHvv4ecxebtliZaZktM4AiBbEgv3r4LbMzHgR25moDOtOsLK6FXfhg2AosTWXNdiEhJkDTo-0W3YBw/+impressionismo+arte.jpg
 

Arte nova, foi um estilo estético essencialmente de design e arquitetura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de modern style (do inglês, estilo moderno).

Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a Natureza, valorização do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista também influenciou o art nouveau.

Recebeu nomes diversos dependendo do país em que se encontrava: Flower art na Inglaterra, "Modern Style", "Liberty" ou estilo "Floreale" na Itália.

Os alemães criam sua própria vertente de Art Nouveau chamada Jugendstil.

No Brasil, teve fundamental participação na divulgação e realização da art nouveau o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Um dos maiores nomes desse estilo, no Brasil, é o artista Eliseu Visconti, pioneiro do design no País.

Em Portugal, edifícios em estilo arte nova são particularmente comuns em Aveiro e Caldas da Rainha. Em Lisboa, a Casa - Museu Dr. Anastácio Gonçalves é um bom exemplo da variante portuguesa do estilo, assim como no Porto o Café Majestic. Em Portugal foi comum, mais que a arquitetura, a decoração de fachadas e interiores com azulejos em estilo arte nova, como se comprova em muitos edifícios da virada dos séculos XIX e XX.

Klimt


 

 

http://cleidescully.files.wordpress.com/2010/06/gustav_klimt_in_1912.jpg 
 
Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de julho de 1862 — Viena, 6 de fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco.

Em 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

GNR

GNR: GUARDA NACIONAL REPUBLICANA
Guarda Republicana
Depois do golpe de estado de 5 de Outubro de 1910 que substituiu a Monarquia Constitucional pelo regime republicano, o nome da Guarda Municipal de Lisboa e Porto foi alterado para Guarda Republicana de Lisboa e Porto. De notar que a Guarda Municipal foi a última força monárquica a render-se aos republicanos, sendo, por isso, curioso o fato de se ter transformado talvez na única instituição pública portuguesa com o título de "Republicana".
Guarda Nacional Republicana (GNR)
Por decreto de 3 de Maio de 1911 foi criada a Guarda Nacional Republicana, substituindo a Guarda Republicana, como uma força de segurança composta por militares, organizada num corpo especial de tropas, dependendo em tempo de paz do ministério responsável pela segurança pública, para efeitos de recrutamento, administração e execução dos serviços correntes, e do ministério responsável pelos assuntos militares para efeitos de uniformação e normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento. Em situação de guerra ou de crise grave, as forças da GNR ficarão operacionalmente sob comando militar.
Em 1993, a GNR absorveu a Guarda Fiscal que havia sido criada como força independente em 1885, a qual se tornou a Brigada Fiscal da GNR.
Em 2006 foi integrada, na GNR, a Polícia Florestal (Corpo Nacional da Guarda Florestal), sendo inseridos os seus elementos no Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), reforçando a Guarda Nacional Republicana no âmbito da fiscalização e sensiblização ambiental

HINO

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar

As duas estrofes que se seguem foram retiradas do Hino em 16 de Julho de 1957, e já não são cantadas.

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Henrique Lopes de Mendonça


A Portuguesa
Alfredo Keil (1850-1907), o autor da música do hino nacional português, é uma das mais interessantes figuras de artista do seu tempo, pelo carácter multifacetado da sua actividade como compositor, mas também como pintor, desenhador, coleccionador, poeta, pioneiro da arte da fotografia e, de um modo geral, representante daquele culto da arte típico do mundo ocidental nas últimas décadas do século XIX.
Autor de diversas óperas, música orquestral, canções e peças para piano, Alfredo Keil deve em parte a sua celebridade à marcha patriótica A Portuguesa, reflexo da comoção política, social e cultural que o Ultimato britânico de Janeiro de 1890 veio provocar durante a última fase do regime monárquico. Reagindo ao clima de efervescência colectiva e à retórica do “ressurgimento” da Pátria decadente, Keil terá composto a sua marcha ainda em finais do mesmo mês, solicitando ao poeta, dramaturgo e oficial da armada Henrique Lopes de Mendonça (1856-1931) a feitura dos versos apropriados à circunstância. Num artigo tardio, Lopes de Mendonça viria a relatar a sua versão da génese da peça. Segundo esse testemunho, fora intenção do compositor publicar rapidamente o hino, numa larga tiragem, e distribuí-lo “profusamente” pelo país, para “não deixar arrefecer o entusiasmo do povo” e para que este o aprendesse quanto antes e o adoptasse como “canto de reivindicação nacional”. No mesmo artigo, o escritor dava também conta da tarefa – manifestamente ingrata, reconheça-se – de conceber a letra a partir de uma composição musical pré-existente: “Foi em íntimo acordo com o Keil, quase sempre em sua casa, que eu compus as estrofes, compasso a compasso” – escreve Lopes de Mendonça – “acomodando constantemente o verso não só à contextura musical, mas também às intenções de cada frase, engastando uma sílaba em cada nota que ele arrancava do piano, com o empenho, para nós ambos simpático, de afastar da letra o mais ligeiro vislumbre de sentimento monárquico”. O título terá sido adoptado por sugestão do autor literário, “como susceptível de congregar as aspirações patrióticas de todos os portugueses”. E foi sob esse título que o hino rapidamente adquiriu popularidade por todo o país, divulgado por meio de folhetos, partituras, jornais, adereços e objectos decorativos, sem esquecer o papel desempenhado pelos teatros na sua difusão.
Já em Abril do mesmo ano, os autores faziam questão de sublinhar, em carta distribuída à imprensa, o seu distanciamento relativamente às facções políticas então em confronto pela apropriação do hino: “Perante a vergonha duma afronta [...] desejámos que, sob o influxo dum canto patriótico, um só grito surgisse espontaneamente de lábios portugueses, grito veemente e enérgico que repercutisse lá fora como a afirmação duma nacionalidade vivaz, brado unânime que levantasse os ânimos abatidos [...]. Esse grito era o de: Viva Portugal!”. Fosse qual fosse a intenção original dos seus autores, A Portuguesa tornou-se efectivamente o cântico de predilecção dos estudantes e jovens militares empenhados nas manifestações patrióticas do início da década de 1890, geralmente imbuídas de um espírito de contestação às instituições do Estado, acusadas de subserviência perante os interesses estrangeiros. Terá sido principalmente a partir da revolta portuense de 31 de Janeiro de 1891 que A Portuguesa viu consolidado o seu estatuto de símbolo da mobilização republicana contra uma monarquia desacreditada. De facto, segundo rezam as crónicas, a República viria a ser proclamada a 5 de Outubro de 1910 ao som da Portuguesa, e, previsivelmente, a obra veio a ser adoptada como hino nacional por decreto da Assembleia Nacional Constituinte (19 de Junho de 1911), ao mesmo tempo que era oficialmente instituída a bandeira verde-rubra.
A Portuguesa tem sido diversamente apreciada enquanto realização poetico-musical – sendo certo que, como qualquer composição congénere, o seu valor de ícone patriótico se sobrepõe inevitavelmente a uma “pura” avaliação estética. À primeira vista, ressalta a óbvia afinidade com o modelo “revolucionário” da Marselhesa. A estrutura poetico-musical de ambas as peças é semelhante; não dispondo de um texto específico como ponto de partida, é provável que Keil se tenha servido do hino francês como molde da sua composição. As afinidades não se limitam aliás à estrutura: é notório o paralelismo imagético consubstanciado na inflexão ao modo menor em ponto idêntico de ambas as peças (“Mugir ces féroces soldats...”/“Ó Pátria sente-se a voz...”), vincando o contraste com o belicoso refrão “Aux armes, citoyens!”/“Às armas, às armas!”, que assinala em ambos os casos o regresso triunfal ao modo maior. O refrão, por seu turno, contém uma quase-citação do antigo Hino da Maria da Fonte (cuja popularidade em certos quadrantes, após a implantação da República, o recomendaria como potencial concorrente da Portuguesa à dignidade de hino nacional). Bem característica, de acordo com a intenção de Keil de introduzir na sua composição “umas leves mas significativas reminiscências dos nossos principais hinos e cantos populares”, parece ser a inflexão fadística da secção correspondente à evocação dos antepassados, emergindo de “entre as brumas da memória”. Note-se ainda o curioso tratamento harmónico dado ao verso inicial “Heróis do mar, nobre povo”, que vem conferir uma nota nostálgica (reforçada pela dinâmica piano) à escansão enfática dos versos, e que talvez constitua o momento mais subtil da partitura.
A versão primitiva da Portuguesa apresentava o inconveniente de possuir um âmbito melódico muito extenso (um intervalo de décima terceira entre as notas extremas), tornando-a imprópria para a execução pela voz inculta do cidadão comum. Esse facto, e também a existência de numerosas variantes, levaram à constituição, em Março de 1956, de uma comissão incumbida de estabelecer uma versão oficial do hino nacional. Essa versão (na tonalidade de dó maior, mais facilmente cantável por vozes de tessitura média) difere da original sobretudo na redução do âmbito da melodia e nalguns detalhes de natureza rítmica, aliás pouco significativos e amplamente sancionados pela prática; a mesma veio a ser publicada – infelizmente sem acompanhamento, nem indicações dinâmicas – no Diário do Governo, I Série, de 4 de Setembro de 1957, mantendo-se presentemente em vigor.
Paulo Ferreira de Castro

BANDEIRA

VERDE
“Cor de esperança e do relâmpago, significa uma mudança representativa na vida do país”.
VERMELHO
“Cor combativa e quente, é a cor da conquista e do riso.
Uma cor cantante, ardente, alegre. Lembra o sangue e incita à vitória”.
O ESCUDO
Sobre a esfera armilar, um escudo com as armas nacionais, constituído por uma área interior branca, com cinco escudetes azuis, em homenagem à bravura dos que lutaram pela independência e uma área exterior vermelha, com sete castelos amarelos, que representam a independência nacional.
1 de Dezembro de 1911
Instituição do Dia da Bandeira, primeiro feriado nacional republicano.
30 de Março de 1987
Decreto-Lei n.º 150/87 que actualiza, sintetiza e homogeneíza a diversa legislação dispersa, estabelecendo regras gerais de utilização da bandeira nacional da República Portuguesa.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Claude Monet

Claude Monet. Self-Portrait. Detail.
1840 - 1862
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.
Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho
Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a
pintar ao ar livre
Entusiasmado com a idéia de ser pintor Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse. Em Paris conheceu Pissaro e Coubert, que também estavam começando a pintar. O serviço militar o obrigou a interromper os estudos. Foi enviado para a Argélia , no norte da África, onde permaneceu por quase um ano, até que uma tia conseguiu o seu desligamento. Porém ela exigiu uma condição: que completasse seus estudos.
1862 - 1883
Novamente em Paris, Monet voltou a estudar, desta vez no estúdio Gleyre, onde conheceu Bazille, Renoir e Sisley, com quem formou o grupo dos Impressionistas
Mais tarde se juntaram Manet, Degas, e Morisot. O escritor Zola era amigo do grupo e sempre os apoiava. Da primeira exposição do grupo participaram também Boudin, Pissaro e Cézanne entre outros. A terceira mostra do grupo contou com a presença de Gaugin
Em Paris também conheceu Camille Doncieux por quem se apaixonou. A ajuda que seu pai lhe enviava foi cortada quando ele descobriu que Monet e Camille estavam morando juntos. Foram tempos difíceis, de pouco dinheiro. As pressões e as dificuldades foram tantas que o casal acabou se separando. Em 1867 Camille dá à luz o primeiro filho do casal: Jean. No ano seguinte, vivendo miseravelmente, Monet tenta o suicídio
Apesar das dificuldades, Monet e Camille se reencontram e casam. Com o início da Guerra Franco-Prussiana Monet refugia-se na Inglaterra para não ter que se alistar. Camille segue depois. Em Londres, pinta suas cenas londrinas, entre elas a série do Parlamento. Conhece Durand-Ruel, que atraído pela pintura impressionista passa a investir no no grupo. Com o fim da guerra, Monet retorna à França, indo morar em Argenteuil onde recebe a notícia que seu amigo Bazille morrera em combate. A derrota da França dá início a um período de instabilidade política que marca o fim do império e a volta ao sistema republicano. Em 1874 Monet e seus amigos realizam uma exposição que marca o início do movimento impressionista. O evento não é bem recebido, os quadros são ridicularizados. A crítica chamou o grupo de Impressionistas. Uma ironia em relação a um quadro de Monet chamado Impressão: o Sol se levanta. Com isso queriam dizer que os quadros não passavam de uma primeira impressão, um rascunho. Sem conseguir vender seus quadros, Monet e sua família vivem na pobreza. No ano seguinte os Impressionistas promovem uma venda pública de seus quadros no Hotel Drouot, sem muito sucesso.
Em 1876 Monet conhece Ernest Hoschedé e sua esposa Alice, que se tornam seus admiradores. Neste ano Durand-Ruel organiza a segunda mostra dos impressionistas em sua galeria mas os colecionadores ainda não aceitavam aquele novo estilo de pintura e a exposição resultou em novo fracasso. Em 1877 os negócios de Hoschedé quebram. Ele foge para a Bélgica deixando a mulher e os filhos
Em 1878 nasce o segundo filho, Michel. Monet e sua família mudam-se para Vétheuil juntamente com Alice. Surgem as primeiras críticas favoráveis ao movimento impressionista. Os anos de pobreza haviam arrasado a saúde de Camille que tendo contraído tuberculose veio a falecer em 1879. O prestígio de Monet continuava crescendo e no ano seguinte Durand-Ruel realizou com sucesso uma exposição dos impressionistas em Nova York.

Estilo Artistico:Impressionismo

Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet,um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista.

sábado, 19 de março de 2011

Bibliografia

livro de História 8º Ano
http://www.google.com/

conclusão

Com este trabalho fiquei  a saber mais detalhes sobre a revolução industrial em Inglaterra,a expanção darevolução Industrial,as novas fontes de energia e novos eventos,a revolução dos transportes,o liberalismo económico,a sociedade e mentalidade burguesa,o operariado,o sindicalismo,as ideias socialistas.  

OPERARIADO

O êxodo rural provocou um excesso de mão -de-obra nas cidades,o que fez baixar os salários e levou a que muitos operários aceitassem trabalhar,em más condições, e durante 15 o mais horas por dia .
O proletariado trabalhava em fábricas com más condições de higiene e segurança e vivia em casa insalubres,húmidas e mal iluminadas.Foi neste ambiente que nasceu e se desenvolveu o movimento operário e sindical e se desenvolveu as ideias do socialismo.
Em 1836, desencadeou-se uma crise industrial e comercial que lançou à rua milhares de operários. Organizou-se então a Associação dos Operários para a luta pelo Sufrágio Universal. Sufrágio foi o fim do voto censitário para todos os homens, (mulheres ainda não podiam votar). No ano seguinte essa associação elaborou uma extensa petição (Carta do Povo) para ser enviada ao Parlamento; surgiu o movimento denominado cartismo. Reivindicava-se o Sufrágio Universal, a igualdade dos distritos eleitorais, a supressão do censo exigido dos candidatos do Parlamento (que limitava essa possibilidade somente á burguesia rica e à nobreza), voto secreto, eleições anuais e salário para os membros do Parlamento (antes, somente os ricos possuíam condições de exercer a atividade política sem receber).

Sindicalismo

A França, muito mais do que outros países industrializados, conhece mais movimentos sociais decorrentes de contestações das reformas. Isso acontece por causa das origens do sindicalismo, bem como de suas particularidades e de suas evoluções. Comprovando a indiferença, desinteresse e ausência de engajamento dos assalariados, o país é visto como sub-sindicalizado e, até mesmo, "a-sindicalizado", tendo um dos mais fracos sindicalismo do mundo com uma taxa de sindicalização, com relação à população ativa assalariada, de apenas 8% em 2002.
Há sete especificidades ligadas à história e à organização do movimento sindical que contribuíram consideravelmente para a atual situação:
   A recusa do mutualismo - o movimento operário foi construído na clandestinidade e nas lutas sociais, tendo a característica de revolucionário por influência do socialismo e do anarquismo. Pela lei Waldeck-Rousseau de 21 de março de 1884, a República outorgou aos sindicatos o direito de constituir-se livremente sem autorização do governo. Sendo, então, enquadrados em um sistema de serviços, são convidados a desenvolver bibliotecas, agências de empregos e cooperativas. No final do século XIX, o sindicalismo passou a preferir a luta das classes adotando o capitalismo como inimigo comum à classe operária (Marx); não sem razão, pois em 1893 a implantação de sindicatos é definida como uma "mancha vermelha". Entretanto, a recusa ao sindicalismo de serviços explica a desafeição original dos assalariados.

sociedade e mentalidade burguesa

O processo que designamos de "Revolução Industrial" foi um dos momentos mais marcantes da História da Humanidade, caracterizado por tempos de inovação, exaltação, de novas experiências, de progresso a todos os níveis.

A Revolução Industrial surge como um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na segunda metade do século XVIII na Inglaterra e que se alargaram a todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX.

Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e a sua subsquente aplicação aos transportes e à indústria que provocaram a rápida mudança nos modos de produção, passando-se da manufactura para a maquinofactura.

A Revolução Industrial significa assim o conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, e que se saldaram:

- no fortalecimento da economia capitalista, amparada na grande indústria, no grande comércio e no poder dos Bancos;

- na implantação da Sociedade de Classes, assente na dicotomia Burguesia-Proletariado e na mentalidade burguesa.
Segundo W. Rostow, uma Revolução Industrial cresce segundo fases determinadas: na 1ª fase, a economia procura crescer (crescimento), sendo essa a sua função normal, e nesse sentido necessidade de se diversificar (diversificação/maturidade); na 2ª fase, como resultado do progresso económico e do mercado, procura-se aumentar o poder de compra da massa humana, para, dessa forma, esta consumir o que se produz, desde o essencial ao supérfluo (consumo em massa); e na 3ª fase, uma evolução para novas etapas da industrialização.

Liberalismo económico

A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, onde era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo em pleno desenvolvimento exigia isso. A idéia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio, na economia.

Essa teoria surgiu no final do século XVIII, tendo em François Quesnay um dos seus principais teóricos. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Outro pensador que contribuiu para o desenvolvimento da teoria do liberalismo econômico foi Vincent de Gournay. Ele dizia que as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais.

No entanto, o principal teórico e pai da teoria do liberalismo econômico foi Adam Smith. O economista escocês confrontou as idéias de Quesnay e Gournay, afirmando em seu livro “A Riqueza das Nações” as principais idéias do liberalismo econômico: a prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas através da atividade rural e nem comercial, mas sim, através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor.

Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”. Essa “mão invisível” traria benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os liberalistas defendem a Livre concorrência, a Lei da oferta e da procura, sendo os primeiros a tratar a economia como ciência.

A revolução dos transportes

A revolução industrial provocou uma revolução nos transportes.

Em 1830, George Stephenson inventou a locomotiva a vapor, e conseqüentemente surgiram as ferrovias que evoluíram rapidamente, sendo encontradas nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Bélgica. Em 1850, surgiu a navegação a vapor.

Com as estradas de ferro e as embarcações a vapor, o transporte das mercadorias ficou mais rápido, o custo do transporte foi reduzido, e aumentou a troca de mercadorias. Conseqüentemente, a revolução dos transportes contribuiu para a ascensão do processo de industrialização

Novas fontes de energia e novos inventos

Por volta de 1870 deram-se importantes mudanças na indústria,a  nível mundial,o que levou alguns historiadores a falarem numa segunda revolução Industrial.
A invenção da turbina e do dínamo permitiram a produção de electricidade ,a descoberta de poços de petróleo e a invenção do motor de combustão permitiram a utilização de novas fontes de energia : a electricidade e o petróleo(gasóleo e gasolina).
Apareceram indústrias novas:
-A indústria química (medicamentos,fertilizantes,papel...)
-A indústria de materiais eléctricos,que produzia aparelhos eléctricos.
A indústria do aço desenvolveu-se muito devido à construção de máquinas,pontes,aranha-céus e caminhos-de-ferro.



Expanção da revolução industrial

A partir de 1830 foram canalizados importantes investimentos para o desenvolvimento dos transportes, um sector essencial na revolução industrial. Ao facilitarem o escoamento de produção e o abastecimento rápido e volumoso de matérias-primas, os canais de comunicação dinamizaram os mercados internos e externos. Estes investimentos, centraram-se, primariamente, na requalificação da mais tradicional e extensa via de comunicação: a estrada, para a qual foi determinante a técnica desenvolvida pelo escocês Mac Adam, a famosa macadamização, que viria a melhor significativamente a deslocação de diligências e mala-posta. Todavia, as estradas não conseguiram assegurar o transporte maciço de mercadorias e passageiros, pelo que o grande boom foi dado com a aplicação da máquina a vapor — criada por James Watt — aos transportes marítimos e ferroviários.

Até meados do século XIX, os primeiros navios a vapor, os steamers não foram capazes de suplantar os tradicionais veleiros clippers, porém, a partir de 1860, mercê da descoberta da hélice, da introdução da estrutura metálica, do aumento da tonelagem e da velocidade, o barco a vapor torna-se o grande instrumento do comércio marítimo e fluvial. Os vultuosos capitais necessários bem como os avultados lucros derivados do transporte de mercadorias e pessoas, levaram à criação de companhias de navegação, em particular especializadas nos trajectos entre a Europa e o Oriente. A esta melhoria de circulação marítima e fluvial juntou-se a renovação de portos e a construção de canais, nomeadamente os canais do Suez (1869) e do Panamá (1914).
Ao mesmo tempo, verificou-se uma expansão dos caminhos-de-ferro, associando os carris usados nas minas e pedreiras à locomotiva. Os caminhos-de-ferro tornaram-se prioritários para o investimento público. Assim, o caminho-de-ferro tornou-se, desde a segunda metade do século XIX um importante motor da «revolução industrial». O alargamento das vias de ferro significou também um novo e maior mercado de trabalho, ao mesmo tempo que criou novos mercados de transacções nacionais e transnacionais, ao deslocar pessoas e mercadorias com elevada frequência. Os seus elevados custos geraram mercados de capitais através de acções ou obrigações ferroviárias, que enriqueceram bancos e accionistas individuais, favorecendo a internacionalização dos capitais.

Revoluçao industrial em Inglaterra

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnologias com profundo impacto no processo prrodutivo em nível económico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entra nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.


sábado, 12 de março de 2011

INTRODUÇÃO

    Decidi fazer este trabalho no Blogger porque era uma forma prática de apresentar o trabalho. Neste trabalho vou falar sobre a revolução e o mundo industrial .

ÍNDICE

1-Capa
2-Índice
3-Introdução
4-Desenvolvimento
4.1-A Revolução Industrial em Inglaterra
4.2-Expansão da Revolução Industrial 
4.3-Novas fontes de Energia e novos Inventos
4.4-A Revolução dos transportes
4.5-Liberalismo Económico
4.6- Sociedade e Mentalidade Burguesa
4.7- Operariado
4.8-Sindicalismo
4.9- Ideias Socialistas
5-Conclusão
6-Bibliografia

REVOLUÇÃO E CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL




ESCOLA BASICA E SECUNDARIA DE ALFÂNDEGA DA FÉ


REVOLUÇÃO E CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL


                                                                                                                DANIELA PIRES 8ºB Nº5
ALFÂNDEGA DA FÉ 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Biografia de Voltaire(1694-1778)

VoltaireUm dos mais significativos representantes do iluminismo francês, Voltaire era filho de família abastada e estudou em escola jesuíta, onde a maioria dos alunos pertencia à nobreza. A partir de 1712 Voltaire começou a ser admirado pela sociedade parisiense por sua inteligência e capacidade de fazer versos e entreter as pessoas. Em 1717, foi encarcerado na Bastilha (uma fortaleza-prisão construída por Carlos V, entre 1369 e 1382, que foi o símbolo do despotismo em 1789) por ter escrito versos que criticavam o governo. Durante os 11 meses em que permaneceu preso, escreveu a peça Édipo, que obteve destaque em 1718 e fez dele o maior dramaturgo francês de sua época. Voltaire escreveu mais de 50 peças, sempre carregadas de crítica moral, sátira social, ataque aos costumes, às leis e às instituições. De 1726 a 1729, viveu na Inglaterra, onde conheceu os escritores Alexander Pope e Jonathan Swift e ficou atraído pelas idéias do filósofo John Locke e do cientista Isaac Newton. Em 1729, retornou à França e publicou várias obras, sendo as mais importantes a História de Carlos XII (1731) e Zaíra (1732), sua peça mais famosa. Em 1734 foi lançado na França seu livro Cartas Filosóficas, de louvor aos costumes, às instituições e ao estilo de pensamento ingleses. Pelas críticas indiretas aos franceses, as autoridades condenaram o livro e Voltaire fugiu de Paris. De 1734 a 1749, refugiou-se no castelo da marquesa de Châtelet, na região de Lorraine, na França. Durante esse período, escreveu várias peças, um ensaio sobre metafísica, duas obras sobre Isaac Newton e alguns poemas e duas fábulas filosóficas. Em 1749 o filósofo fixou-se em Berlim e três anos depois transferiu-se para as proximidades de Genebra no castelo Les Délices (As Delícias), que atualmente é o Museu e Instituto Voltaire. Em 1758, Voltaire mudou-se para a cidade de Ferney, na fronteira entre a França e a Suíça, onde viveu até pouco antes de sua morte. Ali, elaborou o Dicionário Filosófico (1764) e terminou a História Universal, também chamada de Ensaio sobre os Costumes e o Espírito das Nações (1759-1766). Aos 83 anos, voltou para Paris, onde sua última peça, Irene (1778), obteve grande sucesso. Em decorrência de alguns problemas de saúde agravados com a viagem, faleceu em 1778. A Igreja Católica, devido às diversas críticas desferidas à instituição pelo filósofo, impediu que Voltaire fosse enterrado em qualquer cemitério. Seu corpo foi levado para uma abadia na região de Champagne. Em 1791, seus restos mortais foram transferidos para o Panteão, em Paris, onde se encontram enterradas muitas das celebridades da França.

Biografia de Rousseau(1712-1778)

Jean Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, em 28 de junho de 1712 e faleceu em 2 de julho de 1778. Entre suas obras destacam-se: Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens; Do contrato social, e Emílio ou Da Educação (1762).
Muito antes do nascimento de Dewey, Montessori, Decroly, Rousseau propôs a liberação do indivíduo, a exaltação da natureza e da atividade criadora, e a rebelião contra o formalismo e a civilização. Sua filosofia, partidária de uma educação natural, sempre esteve vinculada a uma concepção otimista do homem e da natureza. A coerência com suas idéias de liberdade e igualdade o levaram a colocar seus filhos em uma instituição de assistência pública da época.
Seu pensamento político, baseado na idéia da bondade natural do homem, levou-o a criticar em diversas ocasiões a desnaturalização, a injustiça e a opressão da sociedade contemporânea. O Contrato Social (1762) e Emílio, ou Da Educação (1762), são entre suas obras, as de maior conteúdo pedagógico. Por meio delas postula um sistema político, educativo, moral e religioso extremamente controvertido.
Rousseau, filósofo da natureza, da liberdade e igualdade, com suas obras, ainda inquieta a humanidade.
Sua proposta tem interesse tanto pedagógico quanto político e, nesse sentido, propunha tanto uma "pedagogia da política" quanto uma "política da pedagogia". Um dos instrumentos essenciais de sua pedagogia é o da educação natural: voltar a unir natureza e humanidade. A família, vista como um reflexo do Estado é outro dos elementos centrais de sua pedagogia.
Considerado por vários estudiosos como autor da “concepção motriz de toda racionalidade pedagógica moderna”, Rousseau vê a infância como um momento onde se vê, se pensa e se sente o mundo de um modo próprio. Para ele a ação do educador, neste momento, deve ser uma ação natural, que leve em consideração as peculiaridades da infância.

Biografia de Montesquieu(1689-1755)

Nasceu no Palacete de la Brède, perto de Bordéus, em 18 de Janeiro de 1689 ;
morreu em Paris, em 10 de Fevereiro de 1755.
 Filho de um oficial da guarda do rei de França, neto e sobrinho de um Presidente do Parlamento de Bordéus, ficou órfão de mãe aos 11 anos de idade. O seu ensino básico foi entregue aos Oratorianos do colégio de Juilly, localidade situada a nordeste de Paris, que frequentou em companhia de dois primos, e onde lhe foi ministrada uma educação clássica.
Regressado a Bordéus, em 1705, realizou os estudos jurídicos necessários à sua entrada no Parlamento de Bordéus, para poder herdar o título e as importantes funções do tio. A admissão como conselheiro deu-se em 1708. Após a conclusão destas formalidades regressou a Paris, onde concluiu os seus estudos jurídicos e onde frequentou assiduamente a Academia das Ciências e das Letras. Regressou a Bordéus em 1713 devido à morte do Pai. Em 1715, casou com uma calvinista francesa, o que lhe assegurou um valioso dote. No ano seguinte o tio morreu tornando-se barão de Montesquieu e presidente no Parlamento de Bordéus.
Em 1721 publicou as Cartas Persas, obra que lhe granjeou um enorme sucesso, e onde, aproveitando o gosto da época pelas coisas orientais, analisou de uma maneira satírica as instituições, usos e costumes da sociedade francesa e europeia, criticando veementemente a religião católica, naquela que foi a primeira grande crítica à igreja no século XVIII. Muitas das afirmações de Montesquieu serão «confirmadas» por Edward Gibbon, quando este autor inglês publicou o Decline and Fall of the Roman Empire, em que defendeu que a queda do império se deveu ao predomínio da igreja cristã no Império romano, a partir de Constantino. 
Em 1726 renunciou ao seu cargo no Parlamento de Bordéus, vendeu-o e foi viver para Paris, preparando-se para entrar na Academia Francesa. Aceite em 1728, viajou logo a seguir pela Europa, realizando assim o seu Grand Tour, a tradicional viagem educativa dos intelectuais europeus do século VIII. Regressou a França, mas foi para Inglaterra, onde permanecerá durante dezoito meses.
Em 1731, após uma ausência de três anos, regressou a Bordéus, para a sua família e os seus negócios, assim como para as vinhas e os campos agrícolas à volta do seu Palacete de Brède. Voltará frequentemente a Paris, onde teve contactos ocasionais com os célebres salons, mas sem se ligar muito com o grupo de intelectuais que os animava.
O seu grande objectivo passou a ser completar aquela que será a sua grande obra - O Espírito das Leis. Preenchendo uma etapa intermédia, escreveu e publicou em 1734 a Causa da Grandeza dos Romanos e da sua decadência, que não é mais do que um capítulo de apresentação do Espírito. 
O Espírito das Leis foi publicado em 1748, em dois volumes, em Genebra, para evitar a censura, tornando-se um imenso sucesso, que a sua colocação no Index romano não beliscou. A sua preocupação foi ultrapassar as posições dos filósofos e utópicos que apresentavam as suas teorias em abstracto e sem nenhuma consideração pelas determinantes espaciais e temporais.
Os tempos que se seguiram estiveram longe de serem sossegados, sendo as suas teorias atacadas tanto pelos jansenistas como pelos católicos ortodoxos, como os jesuítas, mas também pela Universidade de Paris, a célebre Sorbonne. Defendeu-se das críticas publicando em 1755 a Defesa do Espírito das Leis. Entretanto ia perdendo a visão.
Morreu em 1755, quase cego, tendo recebido os últimos sacramentos das mãos de um padre católico.